quarta-feira, 24 de julho de 2013

Minha estimulação ovariana...


Como mencionei, na postagem anterior, iniciei a estimulação ovariana no dia 30 de abril desse ano. Todas as noites eu mesma  aplicava em minha barriga 225 ui de gonal. Foram ao todo oito dias de aplicação dessa medicação. 

Sempre que injetava o líquido em minha barriga me sentia um pouco mal, parecia que estava sendo egoísta demais... estava correndo em busca de um sonho enquanto minha mãe iniciava a sua luta contra o câncer... 

No entanto, bem lá no fundo, sentia que estava fazendo a coisa certa. Desisti do meu tratamento não iria fazer a menor diferença naquela período. Apesar do diagnóstico minha mãe estava muito bem e seu tratamento não iria começar imediatamente. Antes ela precisaria passar por mais alguns exames, fazer uma nova biópsia, ser consultada por alguns oncologistas específicos... para só então, após constatação do estadiamento da doença saber exatamente que tipo de tratamento ela seria submetida.

Apesar do turbilhão de emoções que estava vivendo meus ovários responderam muito bem a medicação e no dia 05 de maio eu comecei a aplicar também uma ampola de cetrotide de 0,25 mg (medicação que bloqueia a produção do LH). Desse dia em diante eu já começava a senti uma pressão no meu baixo ventre. Me sentar e me levantar passou a causar um certo desconforto. Mas, todo o desconforto era suportado com muita satisfação, pois era por uma boa causa.

Foram três noites de aplicação concomitante de gonal e cetrotide. Nas duas primeiras, por receio de não aplicar da forma correta o cetrotide, me dirigir a emergência do hospital que costumo ser atendida. Mas, tive alguns aborrecimentos na segunda noite e na terceira eu mesma fiz a aplicação das duas medicações. 

Toda essa estimulação ovariana foi monitorada por ultrassons transvaginal, a cada dois dias de estimulação. No oitavo dia haviam em meus ovários um bom número de folículos, de tamanho ideal, para fazer a captação/punção dos óvulos. Essa etapa do tratamento finalmente estava chegando ao fim.

Na noite do dia 08 de maio eu mesma apliquei a última ampola de cetrotide juntamente com 250 mg de ovidrel (medicação que promove o amadurecimento final dos óvulos e liberação dos mesmos) e na manhã do dia 10 me dirigir ao hospital combinado para fazer a punção dos óvulos (2ª etapa do tratamento). 

Na minha próxima publicação faço questão de registrar como foi essa segunda etapa do tratamento.

4 comentários:

  1. Continua contando, tô adorando a novelinha! :)

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  2. Estou adorando seus relatos e ta me matando de curiosidade..rs Bjocas!

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  3. Tenho certeza que vai dar tudo certo^^

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  4. me vejo lendo esse relato,a diferença é q em nenhum momento tive coragem de me aplicar nada.
    rsrsrs
    sempre no hospital ou uma amiga q fazia.
    bjus amiga e tdo dará certo sim.
    eu ñ senti nada...........demais, alguns desconforto, mas tranquulo.
    agora q medicações cara viu? aff!

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