quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Retorno a clínica...


Estive lá na clínica onde meus bebezinhos foram concebidos ontem e hoje. Ontem fui fazer uma ultrassom para verificar como meu útero e os meus ovários estão logo após o início do 1º ciclo após punção folicular e hoje fui para conversar com a médica responsável pelo meu tratamento.

Como já era de se esperar, nem parece que acabei de passar por uma estimulação ovariana. Assim como o meu primeiro ciclo de fertilização, já não existe mais resquício algum do ciclo menstrual anterior, no qual foram puncionados 14 óvulos. Se não tivesse que fazer a video-histeroscopia cirúrgica, já poderia transferir dois dos meus bebezinhos nesse meu próximo ciclo. 

Mas, já sabia que seria assim, essa foi a condição que me médica me impôs para fazer esse meu 2º ciclo de FIV (fertilização in vitro). Ela faria o acompanhamento da minha estimulação ovariana e realizaria a punção folicular, mas só iria transferir os embriões concebidos a parti desse procedimento, e que chegassem ao estágio de blastocistos, depois que eu corrigisse o leve arqueamento em meu útero com o médico da sua confiança.

Hoje eu retornei a clínica para conversar pessoalmente com ela sobre os próximos passos desse ciclo de fertilização, já que ontem não foi possível dado o fato dela não ter comparecido lá por motivo de força maior.

Como de costume, ela foi super atenciosa comigo e com meu esposo, que dessa vez foi me acompanhando, mesmo um pouco contrariado. É que ele tem um certo receio de encontrar por lá um colega de trabalho que acompanha a sua esposa nas ultrassons dos gêmeos resultantes de um segundo ciclo de FIV com a mesma médica que a gente. E como já mencionei anteriormente, ele faz questão de manter em segredo a nossa FIV. O encontro com esse colega tornaria de um certo modo o nosso tratamento "público" (pelo menos para esse colega e não dá para saber exatamente para quantos mais), porque possivelmente esse colega iria comentar com mais alguém lá do trabalho e logo, logo muitos outros estariam sabendo do nosso problema de fertilidade.

A médica nos parabenizou pela a quantidade e qualidade dos nossos embriões e fez questão de ressaltar que temos grande probabilidade de engravidarmos logo na primeira TEC (transferência de embriões congelados), mas que eu preciso corrigir a única coisa que pode ter ocasionado as falhas de implantações dos nossos embriões anteriores, a fim de não haver mais "desperdício" de embriões tão excelentes como os nossos.  

Enquanto nos atendia, ela ligou para o médico que fará essa correção e agendou pessoalmente com ele uma consulta para mim já para a amanhã a tarde. Por telefone mesmo ela explicou o meu caso e pediu que ele fizesse o procedimento pelo menor preço possível, já que meu plano de saúde não cobre esse procedimento com ele especificamente.

Hoje eu tive mais uma vez muita convicção que não poderia está em mãos melhores que as suas... além de excelente profissional ela é muito humana e se importa primeiramente com seus pacientes e não exclusivamente com o dinheiro que pode ganhar deles. 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Dias de ausência ao lado dos sobrinhos...


Passei esses dias ausentes porque estava na minha cidade natal curtindo os sobrinhos. Foi muito bom passar esses dias com eles. Fazia muito tempo que não me divertia tanto...

O bom é que todos moram perto, então deu pra passar um bom tempo com cada um deles. Eles são muito fofos, inteligentes e muito criativos! Deixei que eles mesmos decidissem quais brincadeiras poderíamos brincar juntos. Brinquei tanto que ainda estou com as pernas doendo. Eles tem muita energia e eu já não tenho o mesmo pique que antes (pura falta de costume).

Mas, perdi o controle das brincadeiras assim que meu irmão mais novo apareceu pela casa dos meus pais, onde estava "hospedada". Ao contrário de mim, ele tem energia e disposição de sobra. A "sobrinhada" toda (incluindo o seu filho Benjamim) são loucos por ele e quando ele está com eles a diversão é garantida! Nem parece que ele já tem 29 anos, é casado e já é pai de um filho. Quando está com o filho e os sobrinhos ele se confunde com eles. O homem responsável e sensato dá lugar ao mesmo menino que um dia desses brincava comigo de pés descalços no quintal lá da casa dos meus pais...

Vê-lo brincar com todas crianças no mesmo quintal em que brincávamos me trouxe boas recordações e aumentou ainda mais o meu desejo de vê uma das minhas "sementinhas" germinar em meu ventre o mais breve possível para que eu finalmente realize o meu sonho de maternidade e o tio Tercio logo, logo tenha mais um sobrinho(a) com quem brincar...

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Respondendo alguns questionamentos...


Como mencionei na publicação anterior tentarei responder algumas perguntas em relação as próximas etapas desse meu ciclo de fertilização.

A primeira delas eu já respondi anteriormente e diz respeito a quando poderei receber as minhas primeiras sementinhas. Isso ainda é uma incógnita. Depende de uma série de fatores sobre os quais eu não tenho controle algum. Será na data que Deus determinar e o que me resta é simplesmente esperar.

A segunda se refere a quantidade de embriões que eu gostaria de receber. Essa é uma outra pergunta sobe a qual eu não tenho controle algum. Lá na clínica eles seguem a risca as recomendações para esse tipo de procedimento. Eles só transferem no máximo dois embriões para mulheres com menos de 35 anos (meu caso). Logo, mesmo que eu desejasse receber um número maior de embriões eles não atenderiam ao meu pedido. Serão transferidos duas sementinhas a cada TEC (transferência de embriões congelados). Como tive um número ímpar de embriões na minha última TEC desse ciclo de Fertilização será transferido apenas uma sementinha.

A terceira pergunta diz respeito ao que farei com os outros embriões caso engravide na primeira TEC. A princípio eles permanecerão congelados para posterior utilização. Irei transferir todos eles (dois de cada vez) para o meu útero em momento propício para implantação, darei a todos eles a mesma oportunidade de darem continuidade ao seu ciclo de desenvolvimento e Deus decidirá quantos e quais deles virão para os meus braços.

E a última pergunta diz respeito a já ter pensado na possibilidade de engravidar de gêmeos. Bom, quem se submete a uma FIV (Fertilização in Vitro) não pode nunca descartar essa possibilidade, embora as chances dela vir a se concretizar não sejam tão altas como as pessoas imaginam. Eu, ao contrário de algumas pessoas, não apenas pensei nessa possibilidade como sempre tive o desejo de ser mãe de gêmeos, inclusive muito antes de pensar em engravidar, quando ainda desconhecia a "minha impossibilidade" de gerar uma vida de forma natural. Na época eu sonhava em ter gêmeos logo na minha primeira gravidez, assim faria uma laqueadura das trompas logo em seguida e não teria que me adaptar a rotina de filhos recém-nascidos em dois momentos distintos da minha vida. O trabalho dobrado nos primeiros meses de vida seria recompensado com tudo que de melhor que a maternidade pode proporcionar a uma mulher multiplicado por duas vidinhas que se desenvolveriam juntas sobre os meus cuidados.

Contudo, sinto-me na obrigação de  esclarecer que antes da FIV eu jamais pensei em ter mais que dois filhos, mas entrei em acordo com meu esposo em termos quantos filhos Deus desejar que tenhamos através desse procedimento. Eu não conseguiria dormir tranquilamente se doasse qualquer um dos meus embriões para pesquisas genéticas ou para um outro casal ou mesmo se opta-se por transferi-los em um momento do meu ciclo menstrual que fosse incompatível com a vida. Porém, não julgo ou condeno nenhum casal que opte por qualquer uma das três opções. Todas elas são opções perfeitamente viáveis e éticas. Mas, por mais insano que possa parecer eu conceber a possibilidade de ser mãe nos dias atuais de nove crianças eu gostaria de também não ser julgada por isso. Lembrem-se que em FIV a gente não tem o controle sobre nada. É muito improvável que eu engravide desses nove bebês e consiga levar a gestação até o final de todos eles. Ficarei imensamente feliz se pelo menos uma dessas nove sementinhas germinar em meu ventre e vier para os meus braços algum dia...

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Não sei ainda quando farei a primeira TEC desse ciclo de FIV...


São muitas as perguntas em relação as próximas etapas da minha Fertilização e mesmo que tenha o maior interesse em responder todas elas não tenho respostas para uma boa parte delas.

Não dá por exemplo para responder quando farei a primeira TEC (transferência de embriões congelados) desse meu 2º ciclo de fertilização in vitro (FIV). Antes, preciso fazer uma video-histeroscopia cirúrgica para corrigir um leve arqueamento em meu útero e ainda não tenho uma data precisa para isso. Eu sequer consegui agendar uma consulta com o médico que irá realizá-la e nem sei exatamente quanto dinheiro terei que desembolsar para custear esse procedimento.

Embora o procedimento seja muito simples, a alta seja imediata e se possa voltar a realizar as atividades rotineiras poucos dias depois o útero só estará apto a receber embriões dois ciclos depois do procedimento. Logo, mesmo que eu consiga agendar com o médico essa "video" para o próximo mês só poderei pensar em prosseguir com esse ciclo de FIV lá para o mês de abril e até lá podem surgir muitas outras variáveis...

Mas, sei que o Senhor está no controle de tudo e por isso posso descansar, pois sei que ele está trabalhando para trazer a realidade o meu sonho de maternidade no momento mais apropriado possível. Uma coisa que eu aprendi é que tudo só acontece no tempo de Deus e que tudo ao seu tempo é perfeito!

Na minha próxima publicação tentarei responder outras perguntas (só as que tenho respostas) aquelas que não forem respondidas provavelmente estão no rol das perguntas que eu mesma tenho me feito todos os dias...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Cartinha para os meus novos bebezinhos...


Recife, 20 de janeiro de 2014

Meus amores hoje fazem exatamente 8 dias que vocês foram concebidos e desde do sábado (dia 18/01/2014) que estou sorrindo de orelha a orelha... ainda ouço a voz meiga e suave da moça lá da clínica do outro lado da linha telefônica me dizendo que vocês nove estavam super bem (oito de vocês haviam se desenvolvido da forma esperada e um apesar de ser mais lentinho surpreendentemente chegou aos cinco dias de vida) e que a parti de então, eu já não precisava mais me preocupar, pois todos estavam bem o suficiente para virem para o meu ventre no momento mais apropriado.

Não tenho palavras de agradecimento a papai do céu por ter cuidado tão bem de vocês ao longo desses dias e por permitir mais uma vez que a mamãe possa  viver a alegria de saber que, juntamente com o papai, deu vida a outras vidinhas que assim que for possível estarão dentro dela.

Confesso que estou com um pouco de medo de que nenhum de vocês venham para os meus braços, pois ainda estou de luto dos quatro irmãozinhos de vocês que foram concebidos no ano passado e que  tinham o mesmo tempo de vida de vocês quando foram acolhidos em meu ventre, mas partiram para os braços de papai do céu antes mesmo de se aninharem no ventre que os acolheu com tanto amor...

Mas, não vou deixar esse medo vencer a minha esperança de ter pelo menos um de vocês em meus braços concretizando o meu sonho de maternidade.

Eu creio e eu verei esse sonho realizado em Deus e talvez até abrace muito mais filhos do que um dia sonhei ter!

Amo muito todos vocês e por mais insano que pareça o meu desejo é ter todos vocês em meus braços algum dia... 

Com amor mamãe

sábado, 18 de janeiro de 2014

Não poderia ter tido um resultado tão bom quanto o que tive...


Passei a manhã toda grudada no celular, carreguei ele comigo para todos os cômodos da casa nos quais estive para ter certeza que não perderia a ligação lá da clínica onde minhas sementinhas foram concebidas. Queria muito saber como elas estavam e quantas haviam chegado ao 5º dia de vida. 

A poucos minutos atrás recebi a ligação tão esperada e ainda estou com olhos marejados de lágrimas e com um largo sorriso no rosto. Se meu esposo estivesse aqui comigo pediria que ele me beliscasse para ter certeza de que não estou sonhando... para minha grata satisfação sou mãe oficialmente de nove projetos de gente (8 blastocistos de excelente qualidade e 1 um pouco mais lentinho que os irmãos).

Não tenho palavras de agradecimento ao senhor por um resultado tão bom! Quem  tem um pouquinho de conhecimento sobre fertilização in vitro (FIV) sabe que um dos motivos para a maioria dos especialistas em reprodução assistida optarem para transferir embriões com três dias é o fato que geralmente a maior parte dos embriões cultivados em laboratório param de se desenvolver antes mesmo de virarem blastocistos. 

Esperar para transferi-los apenas nesse estágio (momento mais propício para a implantação e que por isso mesmo tem maior tacha de sucesso nos ciclos de FIV) pode anular completamente as chances de uma determinada paciente concluir o seu ciclo de FIV, pois dependendo no número e da qualidade dos embriões concebidos durante aquele ciclo de fertilização, talvez no final de cinco dias todos eles tenham parado de se desenvolver.

Pelos olhos da fé eu já estou vendo pelo menos uma dessas sementinhas se desenvolvendo em meu ventre e vindo para os meus braços alegrar ainda mais os meus dias!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Um sonho bem mais palpável...


Parece um sonho... foi adicionada a minha história de infertilidade capítulos bem mais animadores. O simples fato de poder está fazendo um novo tratamento já me trás um novo fôlego de esperança... sinto que minha vitória sobre a infertilidade que me assola está bem logo ali adiante... quase consigo tocá-la com as minhas mãos!

Louvo ao Senhor por tudo o que ele tem feito por mim ao longo desses quase cinco anos de espera por um filho! Ele esteve comigo em  todos os momentos de tristeza, dor e aflição, consolou o meu coração e jamais permitiu que eu perdesse a fé  e a esperança de um dia vê o meu sonho de maternidade se materializar bem dentro de mim!

Hoje pela manhã recebi uma notícia muito boa. Oficialmente ainda sou mãe de 10 projetos de gente (7 em desenvolvimento excelente e 3 em desenvolvimento um pouco mais lento). Há um grande probabilidade que no sábado eu tenha pelo menos 7 blastocistos para congelar. Mas, ainda não foi descartada a possibilidade de ter um número maior. Talvez algum dos três, ou até mesmo os três, que estão se desenvolvendo de forma mais lenta consigam sobreviver até o quinto dia e se isso acontecer eles serão congelados também.

Para mim, isso já uma grande vitória tendo em vista que no meu primeiro ciclo de fertilização nesse mesmo período eu tinha apenas 5 embriões (4 excelentes e 1 não tão bom). No final ainda foram congelados quatro blastocistos que me renderam a grata satisfação de me sentir mãe por 12 e 13 dias respectivamente depois de duas TEC (transferência de embriões congelados).

Sei que tenho ainda um longo caminho a percorrer até concretizar o meu sonho de maternidade, mas não tenho como negar que ele parece muito mais palpável do que antes... 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Minha punção folicular do 2º ciclo de FIV...


Como mencionei na publicação anterior, fiz ontem a punção dos óvulos. Diferentemente da punção do meu primeiro ciclo de Fertilização in vitro (FIV) na recepção do hospital, onde realizei minha internação, não vi nenhum rosto conhecido, embora soubesse que juntamente comigo subiriam quatro outras mulheres para fazerem o mesmo procedimento com a mesma médica que eu.

Alguns minutos depois o anestesista, assim que chegou ao hospital, se aproximou de mim para fazer algumas perguntas. Foi o primeiro rosto familiar que vi e fiquei bem menos apreensiva do que estava porque ele é um senhor muito tranquilo e passa muita confiança. Sabia que estaria mais uma vez em excelentes mãos.

Instantes depois, a enfermeira lá da clínica também chegou e já subiu para o bloco cirúrgico acompanhada pelas duas primeiras mulheres que fariam a punção folicular naquela manhã. Foi um alívio vê-la chegar, pois sabia que logo mais seria a minha vez de subi também e em breve encerraria a primeira fase desse meu novo ciclo de FIV.

Logo em seguida fui chamada por uma das recepcionistas para assinar alguns papéis da internação. Meu coração acelerou um pouquinho nesse instante, mesmo sabendo o quanto é tranquilo esse procedimento não consegui evitar o friozinho na barriga por saber que em poucos minutos eu estaria sendo anestesiada. 

Não demorou muito e o embriologista me procurou na recepção do hospital para me conduzir juntamente com a outra mulher que faria o mesmo procedimento para a sala de espera do bloco cirúrgico. Nesse instante fui tomada por uma paz muito grande, senti a presença do Senhor ao meu lado e fiquei convicta de que tudo daria certo. 

Na sala de espera minha médica veio ao meu encontro e trocamos algumas palavras antes de trocar a minha roupa por aquela batinha básica de hospital com direito a touquinha e tudo mais... minutos depois a própria médica me conduziu a bloco cirúrgico. Mas, as enfermeiras já estavam preparando a outra paciente que subiu comigo para realizar o procedimento. Então fui orientada pela médica a ficar na sala de recuperação. Lá encontrei as duas primeiras mulheres que realizaram o mesmo procedimento já se recuperando. Uma delas estava totalmente acordada e em poucos minutos recebeu alta. A outra demorou um pouco mais a acordar, mas assim que acordou trocamos algumas figurinhas sobre o processo de FIV. Nossos casos eram bem parecidos, mas aquele estava sendo o seu primeiro ciclo de FIV e ela estava muito receosa que não desse certo. 

Alguns minutos depois eu fui conduzida ao bloco cirúrgico, dessa vez por uma das enfermeiras lá do hospital. Toda a equipe lá da clínica já me aguardavam no local prontos para iniciar o procedimento. O anestesista tratou de me apresentar a toda equipe (embora todos já me conhecessem) ele brincou dizendo que já eu era veterana e que portanto não tinham que ficar me dando muitas explicações e nem ficar receosos de que eu apagasse antes mesmo dele aplicar o sedativo em mim. 

Assim que o sedativo foi aplicado eu apaguei completamente e quando acordei já estava sendo levada  para a sala de recuperação. Cheguei na sala completamente acordada e me sentindo muito bem. A médica passou lá para saber como estava e me dizer que o procedimento foi melhor do que o esperado. Ela havia puncionado muito mais folículos do que haviam sido visualizados na última ultrassom, inclusive do meu ovário esquerdo que durante toda a estimulação se mostrou muito preguiçoso e que a tarde me ligariam lá da clínica para informar com precisão quantos óvulos haviam sido puncionados e quanto deles estavam maduros.

Não demorou muito para que eu recebesse alta e fosse para casa com a receita de alguns medicamentos para tomar nos próximos cinco dias.

A tarde, como o combinado, uma das embriologistas da clínica me ligou para informar que dessa vez foram puncionados 14 óvulos, 12 deles estavam maduros e que já teriam sido fertilizados (o dobro do meu 1º ciclo de FIV). A dosagem maior de gonal surtiu o efeito esperado.

Na quinta feira eles irão me ligar novamente para informar sobre quantos embriões foram concebidos nesse processo e como eles estão se desenvolvendo. Só no sábado saberei exatamente quantos embriões terei para congelar e quantas transferências poderei fazer futuramente...

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Estimulação ovariana do 2º ciclo de FIV


Fiz hoje a punção dos óvulos, mas antes de falar sobre a punção quero descrever como foi o período de estimulação ovariana.

A princípio não foi muito diferente do meu primeiro ciclo de Fertilização in vitro (FIV). Apliquei as mesmas medicações pela mesma quantidade de dias. Foram oitos dias de aplicação de gonal, sendo três concomitante com a aplicação de cetrotide, e uma aplicação de ovidrel concomitante com a aplicação de uma última injeção de cetrotide que resultaram em 13 furinhos em minha barriga. Eu mesma apliquei todas elas.

O que diferiu de fato foi a dosagem diária do gonal (apliquei 300 UI ao invés de 225 UI) e a quantidade de ultrassons realizadas ao longo da estimulação (duas ao invés de quatro). A médica conseguiu prevê com antecedência como os meus ovários iriam reagir a medicação e utilizou um protocolo de acompanhamento de estímulo ovariano via ultrassom diferente do 1º ciclo de FIV. Ao invés de realizar ultrassons a cada dois dias de estimulação realizou uma no 5º dia de estimulação e uma outra no 8º dia. A dosagem maior do gonal foi indicada na tentativa de estimular o crescimento de um número maior de óvulos.

Como mencionei em uma publicação anterior eu iniciei a estimulação ovariana nesse ciclo de FIV no dia 03 de janeiro ( 2º dia do meu ciclo menstrual), logo após confirmar via ultrassom e dosagens hormonais que não existiam resquícios algum nos meus ovários e útero do ciclo anterior. 

As 18:00h dos dias 03, 04, 05, 06 e 07 de janeiro apliquei exclusivamente o gonal (300 UI por dia), já  nos dias 08, 09 e 10 apliquei no mesmo horário juntamente com o gonal 0,25 mg de cetrotide e no dia 11 apliquei as 21:30 h a mesma dosagem do cetrotide mais 0,5 mL de ovidrel.

Comecei a sentir um leve desconforto abdominal do 8º dia de estimulação em diante que se intensificava um pouco mais todas as vezes que me sentava ou levantava. Fora esse desconforto,  ocasionado pelo volume bem aumentado do ovários devido o número de óvulos estimulados, a estimulação foi bem tranquila. 

Na próxima publicação eu irei descrever como foi a punção hoje pela manhã.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Finalzinho da estimulação...


Ontem as 21:30 apliquei as últimas injeções desse ciclo de fertilização... o sentimento que fica é de mais uma etapa vencida! Sei que ainda tenho um longo caminho a percorrer antes do meu sonho de maternidade vir a existência, mas estou tranquila e muito confiante, pois quem me garante a vitória é o Senhor dos exércitos!

Minha luta contra a infertilidade terá um desfecho feliz... ao final eu cantarei o hino da vitória e todos verão que grandes coisas fez o Senhor por mim! Meu ventre finalmente será abrigo de uma vida parte da minha vida e essa vida virá para os meus braços colorir ainda mais a minha vida...

Como  Ana verei o Senhor enxugar dos meus olhos todas as minhas lágrimas e o meu pranto será convertido na mais extasiante alegria... terei em meus braços o filho(a) da promessa. E todos verão que o Deus de Ana é comigo e até mesmo aqueles que me disseram que para mim não tinha mais jeito verão eu embalar a minha vitória em meus braços! E por isso mesmo eu já estou a cantar:

"Deus vai abrir a minha madre e eu vou gerar
O fruto que sair de mim Deus vai multiplicar
Como Ana orou e Deus ouviu os seus gemidos
E lhe deu a Samuel, envergonhou seus inimigos
Vai me prosperar na terra de minhas aflições
E eu irei cantar em meio à grandes provações
Deus me marcou com o Selo da Promessa e vai cumprir
Eu irei gerar Vitória e hoje eu irei sorrir!"


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Em breve farei a punção dos óvulos...


Fiz hoje a última ultrassom antes da punção folicular. Dessa vez a minha médica fez questão de fazer pessoalmente. Ela tem sido bastante atenciosa comigo desde o negativo da minha primeira TEC. 

Meu ovário direito respondeu bem a estimulação. Nele a médica conseguiu visualizar oito folículos de bom tamanho, já o meu ovário esquerdo é um pouco preguiçoso. Embora tivesse carregado de folículos apenas quatro deles tinha um bom tamanho. A médica acredita que conseguirá puncionar pelo menos uns dez óvulos.

Confesso que não estou muito animada com isso, pois no meu primeiro ciclo de fertilização, nesse mesmo período, foram visualizados praticamente esse mesmo número de folículos e no dia da punção só foram puncionado sete óvulos. Por sorte, seis deles estavam maduros e foram fecundados. No final de cinco dias eu tive quatro blastocistos para congelar.

Esses blastocistos me deram a oportunidade de realizar duas TEC (transferência de embriões congelados). Infelizmente, não engravidei em nenhuma das duas. Mas, louvo ao Senhor por tudo. Sei que ainda não era chegada a minha hora. 

Pelo menos vivi a emoção de ser mãe por 12 e 13 dias respectivamente. Ainda que meus bebezinhos não tenham grudado nas paredes do meu útero eu os tive dentro de mim pelo tempo suficiente para amá-los por toda a minha vida...

Eu jamais saberei como eles seriam se tivessem se desenvolvido de forma satisfatória e tivessem vindo para os meus braços, mas o fato é que eles foram gerados com muito amor, mesmo que tenham sido concebidos em um laboratório de uma clínica...

Eu os amei no instante em que decidi ser mãe e foi esse amor que me direcionou a fazer uma fertilização em vitro e é esse amor que está me impulsionando a tentar mais uma outra vez. Espero em Deus que dessa vez eu possa abraçar os bebês que a tanto tempo os meus braços esperam!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Dei início a minha 2ª FIV...


Fiquei ausente todo esse tempo, mas meu pensamento estava voltado para esse cantinho que amo tanto... todos esses dias sem vir aqui tiveram um motivo. Além da correria lá na escola até o dia 30/12/2013, viajei no dia 31 para minha cidade natal para passar o réveillon ao lado dos meus familiares e na volta trouxe comigo uma cunhada, o seu esposo e minha irmã.

Com visitas em casa não tive tempo algum de passar aqui para dá notícias. Retornei no dia 03 de janeiro e nesse mesmo dia, mesmo com visitas em casa, dei início a minha estimulação ovariana para a minha 2ª FIV (Fertilização in Vitro). A parte mais difícil foi continuar mantendo segredo sobre a minha infertilidade e o tratamento em si. Tive que dá um jeito de esconder a medicação na minha geladeira e aplicá-las diariamente escondido de todos.

Hoje eu completo sete dias de estimulação e amanhã retorno a clínica para uma nova ultrassom de controle. Imagino que no domingo estarei fazendo a punção dos óvulos. Mas, por enquanto ainda não é nada certo. Tudo depende de como os meus ovários reagiram a medicação.

Quando estiver com mais tempo retorno para contar em detalhes como está sendo esse período de estimulação e visitar os blogs dos amigos...

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